Cada dia que passa temos mais opções, mais barulho e mais escolhas frustradas.
Estamos vivendo uma das melhores épocas na história para ter acesso a tudo que precisamos para viver.
Tudo ficando mais barato, mais acessível e disponível para consumirmos mais.
Mas será que a gente tá feliz ou tá fingindo que tá feliz?
Em meio a tantas opções, talvez estejamos dando prioridade para as coisas erradas.
Ou então, não estamos conscientes o suficiente para entender o que é importante para nós.
Continuamos em busca daquilo que não precisamos ou não podemos ter, pelo simples desejo de ter. Logo, desejamos o que não temos e ficamos insatisfeitos com o que acabamos de adquirir.
O ser humano é insaciável. O ser humano precisa ser insatisfeito. Isso é o que nos move, e nos mantém vivos. Mas até quando?
A nossa programação biológica nos impulsiona a buscar sempre mais, sem nos explicar o motivo dessa ação cega e automática.
Fomos moldados por anos, em uma evolução lenta e gradual, a consumir e acumular dinheiro para nos encaixar na sociedade.
E isso virou uma representação do sucesso.
Não tem nada de errado em consumir, muito menos em ganhar dinheiro.
Mas estamos produzindo e consumindo mais do que o nosso planeta consegue repor e reciclar. E eu não vejo uma maioria consciente em relação aos danos que isso pode causar.
A grande verdade é que ninguém é mais feliz por consumir mais. Consumo e dinheiro não devem ser posicionados como fim, mas como meio de alcançar os nossos objetivos.
E não adianta nenhum cara rico querer falar que dinheiro não trás felicidade. Até porque ele só fala isso porque tem muito dinheiro, não é verdade?
Será? A melhor pessoa para falar que dinheiro não trás felicidade é quem tem dinheiro. É ele que tem a experiência de ter dinheiro pra poder comentar sobre o assunto. E não o contrário.
Enquanto essa crença de que dinheiro é sinônimo de felicidade estiver viva, não conseguiremos avançar. Mas felizmente, já temos pessoas começando um novo movimento.
O movimento que está resignificando o que é ter sucesso na vida.
E vai muito além do consumo pelo consumo, do ter pelo simples fato de ter.
Tão além que você não precisa de quase nada.
Só entender o que é importante de verdade.
"Ame as pessoas
e use as coisas,
Porque o oposto nunca dá certo."
Texto inspirado no documentário MINIMALISM: A DOCUMENTARY ABOUT THE IMPORTANT THINGS.
Pessoas que acreditam que bens materiais não trazem felicidade.